terça-feira, 24 de abril de 2012

Pastor elogia ateísmo ético e critica canalhice feita em nome de Deus

O pastor Ricardo Gondim está escrevendo em seu site uma série de artigos onde tem exposto o seu desencanto em relação ao que chama de “movimento evangélico".
A sua caminhada (ou expulsão velada) para fora do habitat de seus pares teve início no ano passado, quando escreveu um artigo pedindo a Deus que livrasse o Brasil de se tornar um país evangélico para que não haja uma devastação na cultura brasileira.
Gondim passou a sofrer fortes pressões de seus colegas e de fiéis, ainda mais porque defendeu a união de pessoas do mesmo sexo. Uma revista cristã o dispensou depois de 20 anos de colaboração. Em redes sociais, passou a ser chamado de "pastor herege". Recentemente, ele anunciou o seu desligamento da Igreja Betesda. Em seu site, não se apresenta como pastor.
Em artigo publicado dia 23 de abril diz, entre outras coisas, que prefere a franqueza áspera dos “sem religião” a "carolice desencarnada dos alienados" e reconhece que “o ateísmo ético supera em muito a canalhice praticada em nome de Deus”.
Trata-se de um texto com palavras fortes onde fala em "repensar moldura" e em "se assumir". Afirma: "Repensar moldura significa assumir-se. Canhotos não precisam envergonhar-se do canhotismo. Baixinhos não devem se sentir inadequados. Orientação sexual não define caráter. É revoltar-se com as etiquetas imbecis de uma cultura burguesa que parasitou em costumes franceses e, depois, emulou o pior dos Estados Unidos".


Fonte: Blog Paulopes  

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